Bateu forte a vontade de ir até ela...a meteorologia não
estava muito agradável mas decidimos que sim...vamos até ela.
Na viagem encontramos por vezes nevoeiro mas nada de
chuva...paragem no Montalegrense II onde encontramos o Fran Ribeiro.
De Braga até á Cascata do Arado deu-nos a impressão de melhora do
tempo até porque fomos brindados pelo Sol...mas para Norte de Salamonde o céu
estava com um cinzento carregado quase negro.
Devidamente equipados iniciamos a caminhada que teria um destino,
destino esse, ainda e desta vez não atingido. Não é nossa preocupação atingir
os objetivos que desenhamos a qualquer custo, não, o principal é disfrutar da
montanha aprecia-la e saber respeitar...
Chegados á cabana Pinhõ para paragem técnica uma orvalhada brindou-nos
mas não desistimos do que tínhamos em mente, Rocalva!
Continuada a subida e quanto mais subíamos o nevoeiro teimou em
não ir embora...eu já um pouco receoso com a sua companhia continuamos a
progressão ou tentativa de...devo dizer que não usávamos GPS ou cartas...e deixei de ter pontos de referencia
visual.
Avistamos num vale um pequeno prado com uma cabana para nós nunca
vista e desconhecida...por esta altura a chuva já era muita e o terreno muito
ensopado. Conseguimos descobrir o nome deste local recorrendo a uma Senhora da
montanha e com “Alma de Montanhista” ALMA DE MONTANHISTA ...Obrigado pela ajuda.
Nesta
cabana dos Bicos Altos decidimos mudar alguma roupa comer e beber algo e mais
uma vez abortar a decisão inicial...desistir...chovia muito o nevoeira por
vezes fechava ...vamos para baixo...a montanha está lá para uma próxima.
Voltamos
a Pinhõ para fazermos o nosso almoço...por lá encontra-mos o Xavier Lopes e a
sua cadela Xara...
Na
chegada a Tribela foi a loucura...já quase noite tanto nos divertimos no que batizamos
de floresta mágica...haviam duendes e até um yete...
Estivemos
lá...e foi tão bom...
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