15 08 2015 AMARELA
Barragem de Vlilarinho da Furna...Toutas...Ramisquedo...Louriça...
a descer...
Chã do Muro...Chã de Cima...Peito de Gemessura...fim da atividade em Barragem de Vilarinho da Furna
- Fim do dia da véspera desta caminhada
decidimos ir até à montanha. Preparamos as mochilas e cedo a descansar.
Saímos de casa ainda estava noite e fui vendo o nascer (tímido) do sol pela
viagem enquanto a Margarida dormia no banco do lado. Tinha programado a
actividade para as Fichinhas por Fafião mas mudei de planos. A Margarida à
algum tempo falava na Amarela decidi que fazíamos a Amarela embora nada
conhecesse por aquelas bandas. As Fichinhas ficariam para a próxima autonomia
ou será a Encosta do Sol…se alguém ler este artigo (o que tenho dúvidas) qual
das duas!?
- Barragem de Vilarinho da Furna 07h45m.
Nevoeiro… não se via a parede da barragem na sua totalidade e estava fresco. Começamos
e só começamos a sentir mais conforto a meio do caminho que nos leva até a
Aldeia. Paramos para uma sande.
- Na passagem pelo moinho da Aldeia o Sol já
tinha afastado o nevoeiro e notava-se que seria uma jornada bem quente e foi
não só no que concerne à temperatura do ar como à actividade por si. Por
alturas de Toutas/Ramisquedo por varias vezes equacionei abortar a actividade e
voltar para trás. Viam-se muitas nuvens escuras a aparecer e para o lado Norte
bem cinzentas…mas fomos andando subindo até que depois do almoço chegados a
Louriça (antenas) decidi que já não havia retorno…a natureza que decidisse íamos até ao fim.
- O meu receio era a partir deste ponto na
medida que me informaram haver pouca marcação em determinados sítios e seria
necessário estarmos atentos.
-Saímos das
antenas e aqui e ali notasse uma morrinha muito miúda…por várias vezes perdemos
o rumo uma das vezes tive receio pela Margarida mas portou-se muito bem, quando tivemos de deixar o muro que
nos acompanhava desde as antenas, portanto virar para a esquerda, andamos
demasiado e chegados a um ponto que para voltar para cima e apanhar o percurso
correcto houve mesmo que trepar e não adiantava nada dizer que não, é nestas
situações que a nossa força mental nos dá o impulso…trepamos mesmo e atrás
era bem alto… reencontramos o caminho. Disse à Margarida para olhar para trás e
ver onde tínhamos andado e feito…disse que não, tinha medo de olhar!
-Depois do Peito de Gemessura e na descida a
chuva que era miúda deixou de o ser e sempre a acompanhar-nos até meio da
Barragem. A descida para nós foi complicada, muito areão e pedra solta com
chuva não foi nada fácil.
- Passada a cancela
do estradão e no início da Barragem foi a descompressão, alegria, felicidade com
alguma comoção por termos estado na Montanha,
termos sózinhos conseguido fazer o trilho… a próxima será uma
autonomia…
- vemo-nos ai por esses caminhos…